Durante a abstinência, o paciente pode apresentar convulsões tônico-clônicas. O uso prolongado de álcool pode aumentar o risco de convulsões independente da abstinência. Freqüentemente, as convulsões causadas pela abstinência são auto-limitadas e o paciente necessita apenas de tratamento de suporte e de manutenção com benzodiazepínicos que apresentam ações anticonvulsivantes, relaxantes musculares e ansiolíticas. Quando as convulsões são recidivantes ou contínuas pode-se administrar diazepam EV, ou midazolam EV obtendo-se boa resposta terapêutica. A utilização de um outro agente diferente do benzodiazepínico só está indicada, quando o paciente apresenta epilepsia. Em pacientes não epilépticos não há diferença significativa da fenitoína EV em comparação ao placebo na prevenção de convulsões induzidas pela abstinência, sendo portanto não indicada dados os potenciais riscos da terapia EV com fenitoína.