Quando é necessário o tratamento medicamentoso, os benzodiazepínicos por apresentarem uma tolerância cruzada com o álcool, são considerados como terapia de primeira linha no controle de sintomas de abstinência, delirium e convulsões. São os agentes de escolha devido a eficácia, rápido inicio de ação e baixo custo além de viabilizar a recomendada monoterapia nestes pacientes fisicamente comprometidos. Considerando a farmacodinâmica da tolerância cruzada existente entre álcool e benzodiazepínicos, pode-se preferir os benzodiazepínicos que possuem meias-vidas relativamente mais curtas e são convertidos em metabólitos inativos (ex: oxazepam, lorazepam e temazepam) em pacientes idosos ou naqueles com hepatopatias graves.